segunda-feira, 23 de julho de 2012




Hoje o mar faz onda feito criança, no balanço calmo a gente descansa. 
Nessas horas dorme longe a lembrança, de ser feliz. Quando a tarde 
toma a gente nos braços, sopra um vento que dissolve o cansaço. 
É o avesso do esforço que eu faço, pra ser feliz. O que vai ficar na 
fotografia, são os laços invisíveis que havia. As cores, figuras, motivos. 
O sol passando sobre os amigos. Histórias, bebidas, sorrisos, e afeto 
em frente ao mar. Quando as sombras vão ficando compridas, 
enchendo a casa de silêncio e preguiça. Nessas horas é que Deus 
deixa pistas, pra eu ser feliz. E quando o dia não passar de um retrato, 
colorindo de saudade o meu quarto. Só aí vou ter certeza de fato, 
que eu fui feliz.





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